Extração de cravos: melhores métodos para limpeza de pele

Descubra as abordagens mais eficientes para uma pele livre de cravos

18 de março de 2024 - às 17h34 (atualizado em 21/4/2024, às 18h32)

Jovem mulher depois de um banho com uma máscara de pano no rosto para remover cravos
Crédito:

Envato

Escrito por

Dayana Bonetto

Redatora Let's Move 360

Os cravos, essas pontinhas escuras chatinhas na pele, podem ser bem incômodos. Às vezes, sentimos vontade de tentar tirá-los para ter a sensação de pele mais limpinha. Porém, segundo Lorice Issa Miguel, fisioterapeuta dermatofuncional, é importante ter cuidado ao mexer com eles para não piorar as coisas. “Espremê-los com força pode resultar em inflamações, infecções ou até mesmo deixar cicatrizes na pele, tornando a situação ainda mais complicada”, alerta. 

A fisioterapeuta dermatofuncional explica que os cravos se formam devido ao acúmulo de substâncias nos poros. “A pele é formada por folículos pilosos, que abrigam células sebáceas, responsáveis pela produção de oleosidade, e pelas glândulas sudoríparas, que geram suor. A parte externa deles é conhecida como poros, onde os cabelos se desenvolvem. Quando um desses folículos fica obstruído pelo excesso de óleo, sujeira e outros componentes, ocorre a formação dos cravos. As células mortas da pele se juntam ao óleo e formam uma massa escura quando entram em contato com o ar”, esclarece. Ela alerta que fatores como genética, mudanças hormonais, exposição ao sol e uso de produtos cosméticos oleosos também podem contribuir para o surgimento de cravos.

De acordo com Lorice Issa, os cravos são comuns na zona T do rosto, ou seja, nariz, testa, bochechas e queixo, mas também podem surgir em outras regiões oleosas, como colo e costas. Normalmente, aparecem em fases da vida com maior produção de óleo, como na gravidez e na adolescência.

Tipos de cravos: fechado, comedões e inflamado

  • Cravo interno (fechado): é caracterizado por ter uma cobertura de pele sobre ele. Geralmente, é mais difícil de detectar visualmente, mas ao toque, pode-se sentir uma elevação na pele.Quando a pele é esticada, torna-se mais notável, apresentando uma marca branca no rosto;
  • Cravo branco (comedões): ocorre devido ao acúmulo de produção de sebo na pele.Esse excesso entope os poros, levando à formação do cravo. Eles são visíveis como pequenas elevações brancas na pele, muitas vezes parecendo pequenas espinhas;
  • Cravo inflamado: é associado ao grau II da acne e envolve tanto cravos abertos quanto fechados. Apresenta elevações na pele e pontos pretos, que podem até formar bolsas de pus. Este tipo de cravo é mais evidente e pode causar inflamação e irritação na pele.

Como evitar cravos

Para evitar o surgimento de cravos, a fisioterapeuta dermatofuncional diz que é fundamental adotar cuidados específicos e uma rotina de skincare:

  • Limpeza adequada: utilize produtos de limpeza facial específicos para peles mistas a oleosas. Inclua na rotina loções de limpeza e tônicos anti-oleosidade;
  • Produtos com ácido salicílico e enxofre: opte por sabonetes formulados com ácido salicílico e enxofre, que auxiliam no controle da oleosidade;
  • Troca frequente de fronhas: troque a fronha do travesseiro pelo menos duas vezes por semana para evitar a transferência de oleosidade para o rosto;
  • Proteção solar adequada: use filtro solar oil-free diariamente, especialmente em áreas propensas a cravos;
  • Evitar exposição excessiva ao sol: reduza a exposição solar prolongada, pois o sol em excesso pode aumentar a produção de sebo;

Como tratar cravos

  • Esfoliação regular: utilize esfoliantes faciais suaves para remover células mortas e desobstruir os poros;
  • Sabonetes neutros: opte por sabonetes neutros próprios para o rosto, contribuindo para a limpeza diária;
  • Máscaras faciais de argila: experimente máscaras faciais de argila, conhecidas por ajudar na redução da oleosidade e controle de cravos;
  • Cremes e loções antiacne: considere o uso de cremes ou loções anticravos, que contenham ingredientes como ácido salicílico;
  • Consulta dermatológica: em casos mais severos, consulte um dermatologista para avaliação e prescrição de tratamentos específicos, como medicamentos ácidos;
  • Procedimentos profissionais: procedimentos de extração realizados por especialistas podem ser indicados para casos mais persistentes.

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